Validation of cone beam computed tomography as a clinical imaging method for dentin thickness measurement in the danger zone of mandibular molars / Validação da tomografia computadorizada de feixe cônico como um étodo de imagem clínico para mensuração da espessura dentinária na zona de risco de molares inferiores

Objective: to verify the accuracy of cone beam computedtomography (CBCT) for measuring dentin thicknessin the danger zone of mandibular molars in order to validatethis method to be used as a clinical auxiliary. Materialsand method: dentin thickness of the distal wall ofmesial canals was measured at 2 mm of furcation areain ten mandibular molars before and after preparation ofcervical and middle thirds. CBCT (0.25 mm voxel size)and stereomicroscopy images were acquired twice foreach sample. CBCT axial images and stereomicroscopeimages were evaluated by a calibrated examiner. Statisticalanalysis was performed using Mann-Whitney testin order to investigate whether CBCT images providedtrusted values. Results: mean values of initial (1.23 versus1.24 mm) and final measurements (0.88 versus 0.87mm) obtained with, respectively, CBCT and stereomicroscopemethods did not show statistical differences(P > 0.5). Conclusion: CBCT images provide high accuracyfor measuring dentin thickness in the danger zoneof mandibular molars. (AU)

Objetivo: avaliar a acurácia da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) para mensurar a espessura dentinária na zona de risco de molares inferiores e validar este método, a fim de usá-lo como um auxiliar clínico. Materiais e método: a espessura dentinária da parede distal dos canais mesiais foi medida a 2 mm da área de furca em dez molares inferiores, antes e após a preparação dos terços médio e cervical. Foram adquiridas imagens por TCFC (tamanho do voxel de 0,25 mm) e estereomicroscopia. Um examinador treinado e calibrado avaliou as tomografias no plano axial e as imagens de estereomicroscopia. A análise estatística foi realizada com o teste Mann-Whitney, para verificar se as imagens tomográficas forneceram valores comparáveis à estereomicroscopia. Resultados: a média dos valores obtidos, respectivamente, após as mensurações iniciais (1,23 versus 1,24 mm) e finais (0,88 versus 0,87 mm) das imagens de TCFC e estereomicroscopia não mostraram diferença estatisticamente significativa entre os métodos (P > 0,5). Conclusão: a TCFC produz imagens acuradas para a mensuração da espessura dentinária na zona de risco de molares inferiores. (AU)

Unusual foraminal position in a mandibular molar / Posição foraminal atípica em molar inferior

Knowledge of possible morphological variations of the root canal system is crucial to achieve endodontic success. The radiographic apex is traditionally used as a reference point for establishing the apical limit of root canal instrumentation and obturation. However, frequently it does not coincide with the major apical foramen. This article describes the rare case of a mandibular molar with necrotic pulp and apical periodontitis exhibiting an unusual foraminal position with a distance from the radiographic apex of about 7 mm. The left mandibular molar of a 46-year-old female patient was referred for endodontic treatment. Following radiographic suspicion of apical calcifi cation, comparison with the mandibular molar on the opposite side, electronic working length determination and visualization of a size #15 fi le emerging through the foramen in the working length radiograph, the anatomical variation was confi rmed, and endodontic procedures were performed according to conventional techniques. Following chemomechanical preparation, intracanal medication with calcium hydroxide, and obturation, total regression of the periapical lesion was verifi ed after 7 years of follow-up. According to the literature, the distance between the root canal foramen and the root apex may range from 0 to 3 mm, but in this specifi c case the distance reached 7 mm. Dentists should be aware of this atypical anatomical situation when treating mandibular molars.

O conhecimento das possíveis variações morfológicas do sistema de canais radiculares é crucial para alcançar o sucesso endodôntico. O ápice radiográfi co é usado como ponto de referência para estabelecer o limite apical da instrumentação e obturação dos canais radiculares. No entanto, é bem sabido que frequentemente ele não coincide com o forame apical maior. Este estudo apresenta um raro caso de molar inferior com necrose pulpar e periodontite apical, exibindo uma posição incomum do forame com uma distância do ápice radiográfi co de cerca de 7 mm. O molar inferior esquerdo de uma paciente de 46 anos foi encaminhado para tratamento endodôntico. Após suspeita radiográfi ca de calcifi cação apical, comparação com o molar inferior do lado oposto, determinação eletrônica do comprimento de trabalho e visualização de uma lima #15 emergindo através do forame na radiografi a odontométrica, a variação anatômica foi confi rmada, e os procedimentos endodônticos foram realizados de acordo com técnicas convencionais. Após preparo químicomecânico, medicação intracanal com hidróxido de cálcio e obturação, a regressão total da lesão periapical foi verifi cada após 7 anos de acompanhamento. Segundo a literatura endodôntica, a distância entre o forame do canal radicular e o ápice radicular pode variar de 0 a 3 mm, mas neste caso específi co, a distância alcançada foi de 7 mm. Os dentistas devem estar cientes desta situação anatômica atípica ao tratar molares inferiores.

A methodology to standardize the evaluation of root canal instrumentation using cone beam computed tomography

The evaluation of root canal instrumentation is important to observe the action of endodontic instrumentsin the root canal walls. Aim: This study introduces a method to standardize the acquisition of imagesbefore and after preparing root canals by using cone-beam computed tomography (CBCT). Methods:Sixteen mandibular molars were included in acrylic resin blocks. Samples were inserted in a stablewood box, which was filled with plaster and served as a guide to reinsert the samples. The apparatuswas used for the CBCT examination before and after cervical flaring of root canals. The softwareIcatVision® was used to equalize the images before and after instrumentation with two computersoperating at the same time. The measurements between root canal center and the furcation areawere determined. The statistical analysis was performed using the t-test for paired samples (á=0.05).Results: The values for dentin thickness in the risk zone before and after root canal flaring withGates-Gliden drills were 1.096 (± 0.27) mm and 0.742 (± 0.24) (p<0.01), respectively. Conclusions:The proposed method assures the same positioning of the samples before and after root canalpreparation. It is extremely important, as any mesiodistal or buccolingual movement can producea different topogram for comparison procedures.

A utilização de posicionadores radiográficos na etapa trans-operatária em endodontia: proposição de técnica / The use af film holders during endadantic procedures: technique proposal

Objetivo - Demonstrar uma técnica simples e prática de se obter radiografias periapicais durante os procedimentos endodônticos trans-operatórios através da utilização de posicionadores rad iog ráficos infa ntis. Materiais e Métodos - Utilizam-se películas radiográficas para tomada periapical e posicionador radiográfico infantil anterior. Após a remoção do arco para isolamento absoluto e deslocamento do lençol de borracha, mantendo o grampo e as limas ou cones de guta-percha, coloca-se o posicionador radiográfico já com a película. Neste momento, deve ser observado o paralelismo entre a base do posicionador e o plano oclusal. Solicita-se ao paciente que pressione a parte inferior da base do posicionador com o dedo polegar, estabilizando o conjunto. Conclusão - Esta técnica de fácil realização proporciona a obtenção de radiografias padro- nizadas e oferece maior agilidade no transcorrer da etapa operatória, oferecendo um maior conforto para o profissional e o paciente.

Aim - To present a technique to obtain periapical radiographies during the endodontic treatment using pediatric X-ray film holders. Material and Methods - Periapical dental X-ray films and an anterior X-ray film holder for chil- dren are used in this technique. After the arch remova I and the rubber dam dislodgement, keeping the files or the gutta-percha cones in position, the film holder with the X-ray film is sited. In this moment, the parallelism must be observed between the base of the film-holder and the occlusion plane. Then the patient is asked for pressing the lower base of the apparatus with a finger, in order to stabilize it. Conclusions - This is an easy technique that allows standardization and agility during the endodontic procedures, enhancing the comfort to dental professionals and patients.

Influence of cervical preflaring on determination of apical file size in mandibular molars: SEM analysis.

This study investigated the influence of cervical preflaring with different rotary instruments on determination of the initial apical file (IAF) in mesiobuccal roots of mandibular molars. Fifty human mandibular molars whose mesial roots presented two clearly separated apical foramens (mesiobuccal and mesiolingual) were used. After standard access opening and removal of pulp tissue, the working length (WL) was determined at 1 mm short of the root apex. Five groups (n=10) were formed at random, according to the type of instrument used for cervical preflaring. In group 1, the size of the IAF was determined without preflaring of the cervical and middle root canal thirds. In groups 2 to 5, preflaring was performed with Gates-Glidden drills, ProTaper instruments, EndoFlare instruments and LA Axxes burs, respectively. Canals were sized manually with K-files, starting with size 08 K-files, inserted passively up to the WL. File sizes were increased until a binding sensation was felt at the WL and the size of the file was recorded. The instrument corresponding to the IAF was fixed into the canal at the WL with methylcyanoacrylate. The teeth were then sectioned transversally 1 mm short of the apex, with the IAF in position. Cross-sections of the WL region were examined under scanning electron microscopy and the discrepancies between canal diameter and the diameter of IAF were calculated using the tool "rule" (FEG) of the microscope's proprietary software. The measurements (microm) were analyzed statistically by Kruskal-Wallis and Dunn's tests at 5% significance level. There were statistically significant differences among the groups (p<0.05). The non-flared group had the greatest discrepancy (125.30 +/- 51.54) and differed significantly from all flared groups (p<0.05). Cervical preflaring with LA Axxess burs produced the least discrepancies (55.10 +/- 48.31), followed by EndoFlare instruments (68.20 +/- 42.44), Gattes Glidden drills (68.90 +/- 42.46) and ProTaper files (77.40 +/- 73.19). However, no significant differences (p>0.05) were found among the rotary instruments. In conclusion, cervical preflaring improved IAF fitting to the canals at the WL in mesiobuccal roots of maxillary first molars. The rotary instruments evaluated in this study did not differ from each other regarding the discrepancies produced between the IAF size and canal diameter at the WL.

Influence of cervical preflaring on determinationof apical file size in mandibular molars: SEM analysis

This study investigated the influence of cervical preflaring with different rotary instruments on determination of the initial apical file (IAF) in mesiobuccal roots of mandibular molars. Fifty human mandibular molars whose mesial roots presented two clearly separated apical foramens (mesiobuccal and mesiolingual) were used. After standard access opening and removal of pulp tissue, the working length (WL) was determined at 1 mm short of the root apex. Five groups (n=10) were formed at random, according to the type of instrument used for cervical preflaring. In group 1, the size of the IAF was determined without preflaring of the cervical and middle root canal thirds. In groups 2 to 5, preflaring was performed with Gates-Glidden drills, ProTaper instruments, EndoFlare instruments and LA Axxes burs, respectively. Canals were sized manually with K-files, starting with size 08 K-files, inserted passively up to the WL. File sizes were increased until a binding sensation was felt at the WL and the size of the file was recorded. The instrument corresponding to the IAF was fixed into the canal at the WL with methylcyanoacrylate. The teeth were then sectioned transversally 1 mm short of the apex, with the IAF in position. Cross-sections of the WL region were examined under scanning electron microscopy and the discrepancies between canal diameter and the diameter of IAF were calculated using the tool "rule" (FEG) of the microscope's proprietary software. The measurements (µm) were analyzed statistically by Kruskal-Wallis and Dunn's tests at 5 percent significance level. There were statistically significant differences among the groups (p<0.05). The non-flared group had the greatest discrepancy (125.30 ± 51.54) and differed significantly from all flared groups (p<0.05). Cervical preflaring with LA Axxess burs produced the least discrepancies (55.10 ± 48.31), followed by EndoFlare instruments (68.20 ± 42.44), Gattes Glidden drills (68.90 ± 42.46)...

Este estudo investigou a influência do alargamento cervical feito com diferentes instrumentos rotatórios na determinação do instrumento apical inicial (IAI) das raizes mésio-vestibulares de molares inferiores. Foram utilizados 50 molares inferiores cujas raízes mesiais apresentavam dois forames apicais nitidamente separados (mésio-vestibular e mésio-lingual). Após o acesso à câmara pulpar de forma convencional e remoção do tecido pulpar, o comprimento de trabalho foi definido a 1 mm do ápice radicular. Os dentes foram divididos aleatoriamente em cinco grupos (n= 10) de acordo com o tipo de instrumento utilizado no alargamento cervical. No grupo 1, o IAI foi definido sem o prévio alargamento dos terços médio e cervical das raízes. Nos grupos 2 a 5, o terço cervical e médio do canal radicular foi alargado com as brocas de Gates-Glidden, instrumentos Pro Taper, Endo Flare e brocas LA Axxes, respectivamente. A determinação do IAI foi realizada manualmente com limas tipo K em ordem crescente de diâmetro a partir da lima 08 até se chegar ao instrumento que permitisse ao operador ter a sensação tátil do mesmo estar firmemente ajustado ao CRT. O instrumento que correspondeu ao IAI foi fixado no interior do canal radicular com cianocrilato de metila. Com o IAI posicionado, os dentes foram seccionados transversalmente até 1 mm do ápice. As seções transversais do CRT foram observadas através da microscopia eletrônica de varredura e os desajustes entre o diâmetro do canal e o diâmetro do IAI foram calculados com a função "régua" (FEG) do software do próprio microscópio. Os resultados foram avaliados estatisticamente pelo testes de Kruskal-Wallis e Dunn ao nível de significância de 5 por cento. Houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos (p<0,05). O grupo sem alargamento apresentou o maior desajuste (125,30 ±51,54) e diferiu significativamente dos demais grupos (p<0,05). O alargamento cervical com as brocas LA Axxess apresentou...

Influência do alargamento cervical na determinação do diâmetro apical anatômico no comprimento de trabalho do canal mésio-vestibular do primeiro molar inferior / Cervical enlargement influence in determining the diameter apical anatomic in mesiobuccal roots of mandibular molars

O propósito deste estudo foi investigar a influência do alargamento cervical na determinação do instrumento apical inicial no canal mésio-vestibular de molares inferiores. Foram empregadas cinqüenta molares inferiores cuja raiz Mesial apresentava dois forames apicais nitidamente separados (mésio-vestibular e Mésio Lingual). Após o acesso à câmara pulpar de forma convencional e a determinação do comprimento de trabalho a 1mm do ápice radicular os dentes foram divididos aleatoriamente em cinco grupos (n=10) de acordo com o tipo de instrumento utilizado no alargamento cervical. No grupo 1, o instrumento apical inicial foi selecionado sem o prévio alargamento. Nos grupos 2 ao 5 os terços cervical e médio do canal radicular foram alargados com as Brocas de Gates-Glidden, Instrumentos Pro Taper, Endo Flare e brocas LA Axxes, respectivamente...

Verificação da concordância inter e intra-examinadores no controle radiográfico de lesões periapicais / Verification of inter and intraoperator agreement in radiographic control of periapical injuries

Com este estudo verificou-se a concordância inter e intra-examinadores na avaliação radiográfica de lesões periapicais. O material consistiu de 114 radiografias periapicaisprovenientes de 57 tratamentos endodônticos realizados na FOP/UPE. Foram selecionadas, de cada tratamento, a radiografia inicial ou final do caso e a radiografiade controle, realizada dois anos após a conclusãodo tratamento. Três endodontistas, três radiologistas e três cirurgiões-dentistas clínicos gerais foram questionadospara avaliar os pares de radiografias quanto à evoluçãodas lesões periapicais. O mesmo procedimento foi repetido após um mês, pelos mesmos avaliadores, com as mesmas radiografias. Essas avaliações foram realizadassob condições padronizadas de interpretação. Verificou-se que, entre os endodontistas, a concordância inter-examinadores variou de 59,6% a 62,3%, média de 60,5% (Kappa = 0,48); entre os radiologistas, de 50,0% a 64,0%, média de 55% (Kappa = 0,42); e, entre os clínicosvariou de 43,0% a 57,9%, média de 52,6% (Kappa = 0,39). Já a concordância intra-examinadores, variou de 63,2% a 86,0%, média de 74,3% (Kappa = 0,66), entre os endodontistas; de 66,7% a 73,7%, média de 69,6% (Kappa = 0,60) entre os radiologistas; de 56,1% a 73,7%, média de 64,3% (Kappa = 0,54), entre os clínicosgerais. A melhor concordância inter e intra-examinadoresfoi obtida no grupo dos endodontistas, ao passo que entre os clínicos gerais os resultados foram menos satisfatórios.

Verificação da concordância inter e intra-examinadores no contole radiográfico de lesões periapicais / Verification of inter and intraoperator agreement in radiografic control of periapical injuries

Com este estudo verificou-se a concordância inter e intra-examinadores na avaliação radiográfica de lesões periapicais. O material consistiu de 114 radiografias periapicais provenientes de 57 tratamentos endodônticos realizados na FOP/UPE. Foram selecionadas, de cada tratamento, a radiografia inicial ou final do caso e a radiografia de controle, realizada dois anos após a conclusão do tratamento. Três endodontistas, tres radiologistas e três cirurgiões dentistas clínicos gerais foram questionados para avaliar os pares de radiografias quanto à evolução das lesões periapicais. O mesmo procedimento foi repetido após um mês, pelos mesmos avaliadores, com as mesmas radiografias. Essas avaliações foram realizadas sob condições padronizadas de interpretação. Verificou-se que, entre os endodontistas, a concordância interexaminadores variou de 59,6 por cento a 62,3 por cento, média de 60,5 por cento (Kappa=0,48); entre os radiologistas, de 50,0 por cento a 64,0 por cento, média de 55 por cento (Kappa=0,42); e entre os clínicos variou de 43,0 por cento a 57,9 por cento, média de 52,6 por cento (Kappa= 0,39). Já a concordância intra-examinadores, variou de 63,2 por cento a 86,0 por cento, média de 74,3 por cento (Kappa=0,66), entre os endodontistas; de 66,7 por cento a 73,7 por cento, média de 69,6 por cento (Kappa=0,60) entre os radiologistas de 56,1 por cento a 73,7 por cento, media de 64,3 por cento (Kappa=0,54), entre os clínicos gerais. A melhor concordância inter e intra-examinadores foi obtida no grupo dos endodontistas, ao passo que entre os clínicos gerais os resultados foram menos satisfatórios